• Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • +55 (11) 2661-5310
  • (11) 94247- 4419
  • contato@triplei.com.br
Portal Triple I
  • Podcast
  • Eventos
  • Séries
    • Fundamentos em Cinecoronariografia
    • Fundamentos em Doenças Valvares
    • Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica
  • O Triple I
  • Corpo Editorial
  • Conteúdos
    • Anticoagulação
    • Cardiologia Intervencionista
    • Casos Clínicos
    • Coronária Aguda
    • Cirurgia Cardíaca
    • Coronária Crônica
    • Diagnóstico e Tratamento
    • Estenose Aórtica
    • Estenose Mitral
    • Endocardite e Febre Reumática
    • INOCA/MINOCA e Anomalias
    • Insuficiência Aórtica
    • Insuficiência Mitral
    • 5 minutos em Valvopatias
    • Tricúspide
  • Contato
  • Pesquisa
  • Menu Menu

Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 11 – Situações especiais: endocardite de dispositivos intracardíacos

Layara Fernanda Vicente Pereira Lipari

Situações especiais: endocardite de dispositivos intracardíacos

As infecções relacionadas a dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis (DCEIs) são complicações relacionadas a dispositivos como marcapassos, desfibriladores implantáveis e ressincronizadores. Elas podem ser locais, ou seja, relacionadas à loja do gerador ou infecções mais graves e sistêmicas como é o caso da endocardite infecciosa. Em uma série brasileira de cerca de 500 casos de endocardite ocorridos em um período de 17 anos, cerca de 7% foram relacionados a dispositivos intracardíacos. 

As infecções locais são a apresentação mais comum das infecções de DCEI, representando 60% dos casos. São mais comuns logo após o procedimento cirúrgico de implante ou troca do gerador, porém também podem ocorrer mais tardiamente tanto por contaminação local e erosão da pele adjacente ao dispositivo quanto por bacteremia. 

O acometimento intravascular exclusivo, ou seja, endocardite sem comprometimento da loja do gerador, ocorre em cerca de 20% dos casos, principalmente por bacteremia relacionada a infecção de outro foco (tromboflebite, osteomielite, pneumonia, cateteres vasculares contaminados ou infecção bacteriana originada da pele, boca, trato gastrointestinal ou urinário).

A etiologia varia com relação ao tipo de infecção – se localizada ou sistêmica – e na série de casos de endocardite já mencionada, a maior parte foi de origem nosocomial, correspondendo a cerca de 50% dos casos, seguida de comunitária em cerca de 30% e finalmente cerca de 20% relacionada à assistência à saúde não nosocomial. O principal patógeno identificado foi o Staphylococcus aureus, seguido por gram-negativo não HACEK e fungos. 

As principais complicações foram insuficiência renal aguda, embolização, insuficiência cardíaca aguda e nessa série a mortalidade hospitalar foi de 40% dos casos. 

O diagnóstico definitivo de infecção relacionada a dispositivos se fundamenta na presença de coleção purulenta ou exteriorização do dispositivo ao exame físico; do crescimento de microrganismos em hemoculturas e da presença de vegetações na valva tricúspide ou em cabos e eletrodos evidenciada pelo ecocardiograma transesofágico (PET-CT pode ser recomendado quando necessário). 

Os fatores de risco para infecções relacionadas a DCEIs incluem reoperações (incluindo implante de dispositivo e troca de gerador), história de infecção de dispositivo prévia, febre antes do implante, idade jovem, tipo de dispositivo (como ressincronizador) e comorbidades como insuficiência renal, doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes, insuficiência cardíaca, dermatite e outras. 

As medidas com classe de recomendação I para prevenir infecção de dispositivos são: postergar o procedimento em pacientes com infecção vigente, evitar dispositivos invasivos (marcapasso provisório e acesso venoso central) sempre que possível e, quando utilizados, idealmente, devem ser removidos antes da introdução do dispositivo; evitar hematoma de loja (quando possível, suspender antiplaquetários, evitar “ponte” com heparina, dentre outros), fazer a antibioticoprofilaxia pré-operatória adequada. Outras medidas como o uso do envelope antibiótico, antibiótico pós-operatório podem ser indicadas em alguns casos e a drenagem de hematomas deve ser contraindicada. 

O tratamento tem como bases a antibioticoterapia, o suporte clínico e a cirurgia de extração do dispositivo quando indicada. A antibioticoterapia deve ser introduzida baseada na hemocultura e só deve ser iniciada empírica e precocemente caso o paciente esteja instável ao momento do diagnóstico. O acometimento do dispositivo demarca maior gravidade e implica na conduta de remoção. O diagnóstico deve ser feito de maneira precisa, pois a retirada desnecessária do dispositivo também implica no risco do procedimento de extração. Para implantes recentes o procedimento de explante costuma ser tecnicamente mais fácil, mas de maneira geral, a extração somente deverá ser realizada quando o paciente estiver estável tanto do ponto de vista hemodinâmico quanto infeccioso, haja vista os riscos associados ao procedimento (principalmente por aderências).

Para pacientes com infecção relacionada ao dispositivo confirmada, seja ela local ou sistêmica, está recomendado remoção completa do sistema, por isso é importante buscar a confirmação da infecção e, em casos de bacteremia sem confirmação adequada, a conduta de remover o dispositivo também deve levar em consideração o patógeno envolvido, reforçando aqui também a importância da coleta das culturas antes da antibioticoterapia. 

Nos casos de infecção superficial, o tratamento pode ser feito exclusivamente com antibioticoterapia porém nos casos de infecção de dispositivo, além da indicação de explante o grau de acometimento determina o tempo de antibioticoterapia, sendo de até 4 a 6 semanas nos casos de endocardite com vegetação em valvas ou nos cabos do dispositivo e embolização. 

Após a extração é importante sempre questionar e reavaliar a indicação do dispositivo para então definir o melhor momento para o procedimento. O implante do novo dispositivo deve ser realizado somente após remissão completa do processo infeccioso, e deve ser definido em função do quadro clínico, indicando dispositivos temporários (quando essenciais) até que se estabeleça o melhor momento para reimplante do dispositivo, que deve ser implantado preferencialmente em um local diferente, como o sítio contralateral. O procedimento deve ser evitado ou adiado, sempre que possível, até que os sinais e sintomas de infecção local e sistêmica sejam completamente resolvidos e nos pacientes dependentes de marcapasso, é recomendado o uso de um dispositivo temporário no mesmo lado do sistema removido, enquanto aguardam o novo implante definitivo. A diretriz europeia menciona ainda que o cenário ideal para o reimplante envolve culturas negativas por tempo igual ou superior a 72h na ausência de vegetações ou pelo menos 2 semanas quando ainda houver vegetações ao ecocardiograma.

Em resumo, a profilaxia da infecção de dispositivos envolve medidas perioperatórias importantes, incluindo evitar dispositivos invasivos, evitar formação de hematoma e realizar profilaxia antimicrobiana. Para o tratamento das infecções relacionadas a dispositivos, a antibioticoterapia deve ser guiada por cultura e a cirurgia de explante é geralmente recomendada, por isso o diagnóstico precisa ser acurado, evitando indicações imprecisas de procedimentos invasivos e complexos. O reimplante, quando indicado, deve ser realizado após o tratamento e controle do quadro infeccioso e distante do sítio prévio para minimizar o risco de recorrência.

 

Referências:

1- Tarasoutchi F, Montera MW, Ramos AIO, Sampaio RO, Rosa VEE, Accorsi TAD, et al. Atualização das Diretrizes Brasileiras de Valvopatias – 2020. Arq Bras Cardiol. 2020; 115(4):720-775.

2 – Delgado, V et al, ESC Scientific Document Group , 2023 ESC Guidelines for the management of endocarditis: Developed by the task force on the management of endocarditis of the European Society of Cardiology (ESC) Endorsed by the European Association for Cardio-Thoracic Surgery (EACTS) and the European Association of Nuclear Medicine (EANM), European Heart Journal, Volume 44, Issue 39, 14 October 2023, Pages 3948–4042, https://doi.org/10.1093/eurheartj/ehad193.

3 – Teixeira RA, Fagundes AA, Baggio-Junior JM, Oliveira JC, Medeiros PTJ, Valdigem BP, et al. Diretriz Brasileira de Dispositivos Cardíacos Eletrônicos Implantáveis – 2023. Arq Bras Cardiol. 2023; 120(1):e20220892

4 – Chesdachai S, Esquer Garrigos Z, DeSimone CV, DeSimone DC, Baddour LM. Infective Endocarditis Involving Implanted Cardiac Electronic Devices: JACC Focus Seminar 1/­4. Journal of the American College of Cardiology. 2024;83(14):1326-1337. doi:10.1016/j.jacc.2023.11.036.  Leading Journal  New Research.

5 – Kusumoto FM, Schoenfeld MH, Wilkoff BL, et al. 2017 HRS Expert Consensus Statement on Cardiovascular Implantable Electronic Device Lead Management and Extraction. Heart Rhythm. 2017;14(12):e503-e551. doi:10.1016/j.hrthm.2017.09.001.

6 – Blomström-Lundqvist C, Traykov V, Erba PA, et al. European Heart Rhythm Association (EHRA) International Consensus Document on How to Prevent, Diagnose, and Treat Cardiac Implantable Electronic Device Infections-Endorsed by the Heart Rhythm Society (HRS), the Asia Pacific Heart Rhythm Society (APHRS), the Latin American Heart Rhythm Society (LAHRS), International Society for Cardiovascular Infectious Diseases (ISCVID), and the European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases (ESCMID) in Collaboration With the European Association for Cardio-Thoracic Surgery (EACTS). European Heart Journal. 2020;41(21):2012-2032. doi:10.1093/eurheartj/ehaa010.

7 – Olsen T, Jørgensen OD, Nielsen JC, et al. Risk Factors for Cardiac Implantable Electronic Device Infections: A Nationwide Danish Study. European Heart Journal. 2022;43(47):4946-4956. doi:10.1093/eurheartj/ehac576.

8 – Shawon MSR, Sotade OT, Li J, et al. Factors Associated With Cardiac Implantable Electronic Device-Related Infections, New South Wales, 2016-21: A Retrospective Cohort Study. The Medical Journal of Australia. 2024;220(10):510-516. doi:10.5694/mja2.52302.

9 – Carvalho, MGB et al. Endocardite infecciosa associada a dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis: série de casos. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, Volume 27, Supplement 1, 2023, 103154, ISSN 1413-8670, https://doi.org/10.1016/j.bjid.2023.103154.

Assista ao video

Como diagnosticar e tratar a endocardite infecciosa relacionada a dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis?

A Dra. Layara Lipari esclarece essa questão no décimo primeiro episódio da série Fundamentos em Doenças Valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa.

https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2025/07/Template-Triple-i-Banner-site-17.png 500 985 Jessica https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2023/06/logo-1.png Jessica2025-07-30 15:41:172025-07-30 15:43:06Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 11 – Situações especiais: endocardite de dispositivos intracardíacos
Talvez você goste dos artigos
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa – Episódio 2: perfis clínico e etiológico
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 8: Quando indicar cirurgia?
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa – Episódio 1: fisiopatologia
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 2: novas tendências nos perfis clínico e etiológico
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Aula 08 – INSUFICIÊNCIA MITRAL: quais os tratamentos disponÍveis
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Princípios básicos da angioplastia coronariana
0 respostas

Deixe uma resposta

Quer juntar-se a discussão?
Fique à vontade para contribuir!

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts

Popular
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionFundamentos em doenças valvares – tudo o que você...30 de julho de 2025 - 15:41
  • Portal Triple IInsuficiência Mitral atrial funcional8 de agosto de 2022 - 16:04
  • Portal Triple ICOAPT 5 anos8 de agosto de 2022 - 16:47
  • Portal Triple IHighlights ACC 20238 de agosto de 2022 - 16:54
Recente
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionFundamentos em doenças valvares – tudo o que você...30 de julho de 2025 - 15:41
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionHipertensão pulmonar e cateterismo direito – Parte...25 de julho de 2025 - 12:40
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionFundamentos em doenças valvares – tudo o que você...22 de julho de 2025 - 10:27
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionTudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa...18 de julho de 2025 - 14:58

Instagram

Youtube

Facebook

Spotify

O Portal Triple I (InCor Innovation in Intervention) é uma plataforma institucional que se designa à discussão científica de estratégias de tratamento e métodos diagnósticos inovadores, acerca da cardiopatia estrutural, doenças valvares e coronarianas em suas subáreas, que abarca a cardiologia clínica, cardiologia intervencionista e cirurgia cardíaca.

Informações

  • (11) 2661-5310
  • (11) 94247-4419
  • Das 08:00 às 18:00
  • Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44
    Pacaembu - SP

Apoio

Edwards

Especialidades

  • Anticoagulação
  • Cardiologia Intervencionista
  • Casos Clínicos
  • Cirurgia Cardíaca
  • Diagnóstico e Tratamento
  • Endocardite e Febre Reumática
  • Estenose Aórtica
  • Estenose Mitral
  • INOCA/MINOCA e Anomalia
  • Insuficiência Aórtica
  • Insuficiência Mitral
  • Tricúspide
  • 5 minutos em valvopatias

Páginas

  • Início
  • O Projeto
  • Corpo Editorial
  • Contato

Séries

  • Fundamentos em Cinecoronariografia
  • Fundamentos em Doenças Valvares
  • Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica

Redes Sociais

  • Facebook
  • Spotify
  • Instagram
  • Youtube
  • X

Acompanhe

  • Podcast
  • Eventos

O Portal Triple I (InCor Innovation in Intervention) é uma plataforma institucional que se designa à discussão científica de estratégias de tratamento e métodos diagnósticos inovadores, acerca da cardiopatia estrutural, doenças valvares e coronarianas em suas subáreas, que abarca a cardiologia clínica, cardiologia intervencionista e cirurgia cardíaca.

Informações

  • (11) 2661-5310
  • (11) 94247-4419
  • Das 08:00 às 18:00
  • Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44
    Pacaembu - SP

Apoio

Edwards

Especialidades

  • Anticoagulação
  • Cardiologia Intervencionista
  • Casos Clínicos
  • Cirurgia Cardíaca
  • Diagnóstico e Tratamento
  • Endocardite e Febre Reumática
  • Estenose Aórtica
  • Estenose Mitral
  • INOCA/MINOCA e Anomalia
  • Insuficiência Aórtica
  • Insuficiência Mitral
  • Tricúspide
  • 5 minutos em valvopatias

Páginas

  • Início
  • O Projeto
  • Corpo Editorial
  • Contato

Séries

  • Fundamentos em Cinecoronariografia
  • Fundamentos em Doenças Valvares
  • Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica

Redes Sociais

  • Facebook
  • Spotify
  • Instagram
  • Youtube
  • X

Acompanhe

  • Podcast
  • Eventos

Portal Triple I

O Triple I, de InCor Innovation in Intervention, é uma plataforma institucional para discussão científica em intervenção em cardiopatia estrutural e todas as inovações em que o corpo clínico está envolvido!

Informações

  • (11) 2661-5310
  • (11) 94247-4419
  • Das 08:00 às 18:00
  • Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44, Pacaembu - SP

Apoio

 

Páginas

  • Início
  • O Projeto
  • Corpo Editorial
  • Contato

Vídeos

  • Troca da valva aórtica em pacientes com doença renal crônica
  • Substituição da válvula aórtica transcateter em válvulas bioprotéticas transcateter com falha

Especialidades

  • Anticoagulação
  • Cardiologia Intervencionista
  • Casos Clínicos
  • Cirurgia Cardíaca
  • Diagnóstico e Tratamento
  • Endocardite e Febre Reumática
  • Estenose Aórtica
  • Estenose Mitral
  • INOCA/MINOCA e Anomalia
  • Insuficiência Aórtica
  • Insuficiência Mitral
  • Tricúspide
  • 5 minutos em valvopatias

2025 © Copyright - Portal Triple I by Agência Webgui
Hipertensão pulmonar e cateterismo direito – Parte IIO Triple I - InCor Innovation in Intervention
Scroll to top

Este site usa cookies para análises, personalização e publicidade. Reveja a nossa política de cookies para saber mais. Ao continuar a navegar, concorda com a nossa utilização de cookies.

AceitarPolítica de Cookies

Cookie and Privacy Settings



How we use cookies

We may request cookies to be set on your device. We use cookies to let us know when you visit our websites, how you interact with us, to enrich your user experience, and to customize your relationship with our website.

Click on the different category headings to find out more. You can also change some of your preferences. Note that blocking some types of cookies may impact your experience on our websites and the services we are able to offer.

Essential Website Cookies

These cookies are strictly necessary to provide you with services available through our website and to use some of its features.

Because these cookies are strictly necessary to deliver the website, refusing them will have impact how our site functions. You always can block or delete cookies by changing your browser settings and force blocking all cookies on this website. But this will always prompt you to accept/refuse cookies when revisiting our site.

We fully respect if you want to refuse cookies but to avoid asking you again and again kindly allow us to store a cookie for that. You are free to opt out any time or opt in for other cookies to get a better experience. If you refuse cookies we will remove all set cookies in our domain.

We provide you with a list of stored cookies on your computer in our domain so you can check what we stored. Due to security reasons we are not able to show or modify cookies from other domains. You can check these in your browser security settings.

Google Analytics Cookies

These cookies collect information that is used either in aggregate form to help us understand how our website is being used or how effective our marketing campaigns are, or to help us customize our website and application for you in order to enhance your experience.

If you do not want that we track your visit to our site you can disable tracking in your browser here:

Other external services

We also use different external services like Google Webfonts, Google Maps, and external Video providers. Since these providers may collect personal data like your IP address we allow you to block them here. Please be aware that this might heavily reduce the functionality and appearance of our site. Changes will take effect once you reload the page.

Google Webfont Settings:

Google Map Settings:

Google reCaptcha Settings:

Vimeo and Youtube video embeds:

Other cookies

The following cookies are also needed - You can choose if you want to allow them:

Privacy Policy

You can read about our cookies and privacy settings in detail on our Privacy Policy Page.

Política de privacidade
Aceitar Ocultar apenas notificação