• Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • +55 (11) 2661-5310
  • (11) 94247- 4419
  • contato@triplei.com.br
Portal Triple I
  • Podcast
  • Eventos
  • Séries
    • Fundamentos em Cinecoronariografia
    • Fundamentos em Doenças Valvares
    • Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica
  • O Triple I
  • Corpo Editorial
  • Conteúdos
    • Anticoagulação
    • Cardiologia Intervencionista
    • Casos Clínicos
    • Coronária Aguda
    • Cirurgia Cardíaca
    • Coronária Crônica
    • Diagnóstico e Tratamento
    • Estenose Aórtica
    • Estenose Mitral
    • Endocardite e Febre Reumática
    • INOCA/MINOCA e Anomalias
    • Insuficiência Aórtica
    • Insuficiência Mitral
    • 5 minutos em Valvopatias
    • Tricúspide
  • Contato
  • Pesquisa
  • Menu Menu

Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 7: quando iniciar o tratamento com antibióticos?

Dra. Fernanda Tessari

O tratamento da endocardite infecciosa deve ser iniciado prontamente, aguardando-se apenas o tempo para adequada coleta de hemoculturas. A escolha inicial dos antibióticos dependerá de alguns fatores: 1) uso prévio de antibióticos; 2) endocardite de válvula nativa ou prótese (e o tempo de implantação da mesma); 3) epidemiologia do local onde foi contraída a infecção (comunidade, hospitalar, instituição de cuidado à saúde). Assim, seguimos as seguintes orientações:

  1. Endocardite de válvula nativa ou prótese valvar implantada há mais de 12 meses
    1. Cobertura para estafilococo, estreptococo e enterococcus;
    2. Recomendação: ampicilina + ceftriaxone ou oxacilina + gentamicina 
    3. Se alergia a penicilinas: cefazolina ou vancomicina + gentamicina
  2.  Endocardite de prótese implantada há menos de 12 meses ou endocardite adquirida em ambiente hospitalar ou insituição de cuidado à saúde
    1. Cobertura para estafilococo resistente à meticilina, enterococcus e patógenos Gram-negativos não-HACEK
    2. Recomendação: vancomicina ou daptomicina + gentamicina + rifampicina*

*A rifampicina deve ser iniciada após hemoculturas negativas ou após 3-5 dias do início do tratamento a fim de evitar resistência bacteriana, especialmente de Estafilococos. 

 

Após a identificação do agente etiológico, o esquema deve ser alterado de acordo com o resultado da cultura e antibiograma (as principais indicações estão sumarizadas na tabela 1). Entretanto, em parte considerável dos casos, temos hemoculturas negativas, o que frequentemente é devido ao uso prévio de antibióticos, devendo ser considerada a suspensão dos mesmos para nova coleta de culturas em pacientes estáveis (endocardite subaguda). Em outros casos, as hemoculturas podem ser negativas por tratar-se de infecção por germes que não crescem em meios convencionais de cultura, como Coxiella burnetii, Bartonella spp. e Brucella spp., ou mesmo fungos, sendo necessária a realização de testes sorológicos, uso de meios de culturas especiais ou até mesmo outros testes microbiológicos para a detecção do agente etiológico. Ainda assim, em alguns casos não é possível isolar o microorganismo responsável pela endocardite, devendo ser mantido o tratamento empírico. 

De maneira geral, deve-se manter o tratamento por 4 a 6 semanas se válvula nativa e por pelo menos 6 semanas se prótese valvar, contadas a partir da primeira hemocultura negativa. Em casos cirúrgicos, caso a cultura da válvula seja positiva, um novo ciclo deve ser iniciado a partir da data da cirurgia.

 

Tabela 1.

Agente etiológico Antibióticos indicados Duração típica
Estreptococo oral, Streptococcus viridans e Streptococcus gallolyticus (sensíveis à penicilina) Penicilina G, amoxicilina ou Ceftriaxona ± Gentamicina 4 ou 6 semanas (nativa ou prótese; monoterapia); 2 semanas (com gentamicina, apenas se válvula nativa)
Estafilococos — válvula nativa – MSSA: Oxacilina ou cefazolina ± Gentamicina; 

– MRSA: Vancomicina

4-6 semanas
Estafilococos — prótese valvar – MSSA: Oxacilina ou Cefazolina + Rifampicina + Gentamicina (2 semanas)

– MRSE: Vancomicina + Rifampicina + Gentamicina (2 semanas)

≥6 semanas
Enterococcus faecalis/faecium Ampicilina + Gentamicina (2 semanas) ou Ampicilina + Ceftriaxona 4-6 semanas
HACEK Ceftriaxona (ou Fluoroquinolona) 4 semanas (nativa); 6 semanas (prótese)
Bacilos Gram-negativos não HACEK Beta-lactâmico de amplo espectro + Aminoglicosídeo ou Fluoroquinolona ≥6 semanas
Fúngica Equinocandina ou Anfotericina B lipossomal ≥6 semanas, frequentemente terapia supressiva crônica (fluconazol ou voriconazol)

MSSA: estafilococo sensível a meticilina; MRSA: estafilococo resistente à meticilina 

 

E quanto ao tratamento ambulatorial?

Considerando que o tratamento da endocardite infeccioso é bastante prolongado, podendo ser necessárias até 6 semanas de antibioticoterapia, discute-se a factibilidade de alternativas de tratamento domiciliar visando tanto a redução de custos hospitalares, quanto a possibilidade de alta mais precoce e consequente redução de outras complicações associadas à internação.

Assim, surge a possibilidade de antibioticoterapia parenteral ambulatorial, em que inicia-se a administração de antibióticos intravenosos durante a internação, em geral por pelo menos 2 semanas, e o término do tratamento é realizado após alta hospitalar com apoio de uma equipe multidisciplinar. Entretanto, para que um paciente seja considerado para esta estratégia, vários pontos devem ser levados em consideração:

  • O paciente deve apresentar função cognitiva adequada, saúde mental preservada, rede de apoio social estruturada e viver a uma distância aceitável do hospital com possibilidade de deslocamento e contato telefônico;
  • Devem ser excluídas complicações da endocardite infecciosa, como eventos embólicos, insuficiência cardíaca, abscessos ou aneurismas;
  • O paciente não deve apresentar outras comorbidades que necessitem de hospitalização, como falências orgânicas, focos extra-cardíacos de infecção, hipertensão não controlada, envolvimento neurológico, etc.;
  • Deve apresentar acesso intravenoso estável e sinais de boa resposta ao tratamento, como hemoculturas negativas, ausência de febre, queda de marcadores inflamatórios (contagem de leucócitos, PCR), função renal e hepática estáveis e ausência de coagulopatia;
  • O eletrocardiograma não pode apresentar bloqueios atrioventriculares de 2º ou 3º grau ou outras arritmias e o ecocardiograma deve demonstrar redução da vegetação, com diâmetros abaixo de 10 mm e ausência de complicações paravalvares. 

O paciente deve ser monitorizado com avaliação clínica, laboratorial, eletro e ecocardiográfica regularmente e a qualquer sinal de complicação ou resposta inadequada ao tratamento, deve ser novamente revertido para o tratamento hospitalar.

Outro ponto de discussão, e ainda mais polêmico, diz respeito ao uso de antibioticoterapia oral para o tratamento da endocardite infecciosa ambulatorialmente. Em 2018 foi realizado o estudo Partial Oral versus Intravenous Antibiotic Treatment of Endocarditis (POET), que randomizou 400 pacientes adultos com endocardite do lado esquerdo do coração e hemoculturas positivas para Streptococcus, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus ou Staphylococcus coagulase-negativo. Todos receberam ao menos 10 dias de antibioticoterapia intravenosa e metade deles completaram o tratamento com regime oral ambulatorialmente.  Todos os pacientes apresentavam-se clinicamente estáveis, sem evidências de complicações clínicas e ao ecocardiograma transesofágico, e com resposta satisfatória ao tratamento inicial. O estudo demonstrou que o tratamento parcialmente oral foi não inferior em termos de mortalidade em relação ao tratamento intravenoso contínuo. 

Entretanto, o estudo apresenta várias limitações, como a inclusão apenas de 4 tipos de bactérias, a ausência de resistência bacteriana, mínima representabilidade de usuários de drogas intravenosas e ausência de endocardite do lado direito do coração. Além disso, caso indicada, a cirurgia cardíaca deve ocorrer dentro das primeiras 2 semanas de tratamento hospitalar, assim como a drenagem de abscessos e remoção de dispositivos intracardíacos infectados. Assim, a decisão pela transição para o tratamento oral deve levar em consideração as particularidades de cada paciente, incluindo o risco de complicações, efeitos adversos das medicações, risco de resistência microbiana e contexto socioeconômico, de modo a restringir tal estratégia apenas a casos minuciosamente selecionados.

 

Referências bibliográficas

Delgado V, Ajmone Marsan N, de Waha S, et al. 2023 ESC Guidelines for the management of endocarditis [published correction appears in Eur Heart J. 2023 Dec 1;44(45):4780. doi: 10.1093/eurheartj/ehad625.] [published correction appears in Eur Heart J. 2024 Jan 1;45(1):56. doi: 10.1093/eurheartj/ehad776.] [published correction appears in Eur Heart J. 2025 Mar 13;46(11):1082. doi: 10.1093/eurheartj/ehae877.]. Eur Heart J. 2023;44(39):3948-4042. doi:10.1093/eurheartj/ehad193

Pericàs, JM, Llopis, J, González-Ramallo, et al. Outpatient Parenteral Antibiotic Treatment (OPAT) for Infective Endocarditis: a Prospective Cohort Study From the GAMES Cohort. Clinical Infectious Diseases. doi:10.1093/cid/ciz030.

Iversen, K, Ihlemann, N, Gill, Su, et al. Partial Oral versus Intravenous Antibiotic Treatment of Endocarditis. New England Journal of Medicine. doi:10.1056/nejmoa1808312.

 

Assista ao video

Em que momento devemos iniciar e quais são os esquemas de tratamento com antibiótico da endocardite infecciosa? Há evidências para o tratamento ambulatorial? No 7º episódio da série Fundamentos em Doenças Valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa, a Dra. Fernanda Tessari explica como é o manejo do tratamento da doença com antibióticos.

https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2025/06/Template-Triple-i-Banner-site-11.png 500 985 Jessica https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2023/06/logo-1.png Jessica2025-06-25 10:53:102025-06-25 10:56:11Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 7: quando iniciar o tratamento com antibióticos?
Talvez você goste dos artigos
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Princípios básicos da angioplastia coronariana
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa – Episódio 2: perfis clínico e etiológico
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Fundamentos em doenças valvares – tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa Episódio 4: ecocardiograma transtorácico e transesofágico
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Tudo o que você precisa saber sobre endocardite infecciosa – Episódio 5: novos métodos de imagem
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Aula 10 – Insuficiência Mitral: Insuficiência Mitral Aguda
O Triple I - InCor Innovation in Intervention Uma nova perspectiva para a anticoagulação de pacientes portadores de Fibrilação Atrial
0 respostas

Deixe uma resposta

Quer juntar-se a discussão?
Fique à vontade para contribuir!

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts

Popular
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionFundamentos em doenças valvares – tudo o que você...25 de junho de 2025 - 10:53
  • Portal Triple IInsuficiência Mitral atrial funcional8 de agosto de 2022 - 16:04
  • Portal Triple ICOAPT 5 anos8 de agosto de 2022 - 16:47
  • Portal Triple IHighlights ACC 20238 de agosto de 2022 - 16:54
Recente
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionFundamentos em doenças valvares – tudo o que você...25 de junho de 2025 - 10:53
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionUma nova solução para artérias coronárias de grande...17 de junho de 2025 - 17:37
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionHipertensão pulmonar e cateterismo direito – Parte...13 de junho de 2025 - 12:52
  • O Triple I - InCor Innovation in InterventionLipoproteína (a) na prática do cardiologista11 de junho de 2025 - 10:24

Instagram

Youtube

Facebook

Spotify

O Portal Triple I (InCor Innovation in Intervention) é uma plataforma institucional que se designa à discussão científica de estratégias de tratamento e métodos diagnósticos inovadores, acerca da cardiopatia estrutural, doenças valvares e coronarianas em suas subáreas, que abarca a cardiologia clínica, cardiologia intervencionista e cirurgia cardíaca.

Informações

  • (11) 2661-5310
  • (11) 94247-4419
  • Das 08:00 às 18:00
  • Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44
    Pacaembu - SP

Apoio

Edwards

Especialidades

  • Anticoagulação
  • Cardiologia Intervencionista
  • Casos Clínicos
  • Cirurgia Cardíaca
  • Diagnóstico e Tratamento
  • Endocardite e Febre Reumática
  • Estenose Aórtica
  • Estenose Mitral
  • INOCA/MINOCA e Anomalia
  • Insuficiência Aórtica
  • Insuficiência Mitral
  • Tricúspide
  • 5 minutos em valvopatias

Páginas

  • Início
  • O Projeto
  • Corpo Editorial
  • Contato

Séries

  • Fundamentos em Cinecoronariografia
  • Fundamentos em Doenças Valvares
  • Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica

Redes Sociais

  • Facebook
  • Spotify
  • Instagram
  • Youtube
  • X

Acompanhe

  • Podcast
  • Eventos

O Portal Triple I (InCor Innovation in Intervention) é uma plataforma institucional que se designa à discussão científica de estratégias de tratamento e métodos diagnósticos inovadores, acerca da cardiopatia estrutural, doenças valvares e coronarianas em suas subáreas, que abarca a cardiologia clínica, cardiologia intervencionista e cirurgia cardíaca.

Informações

  • (11) 2661-5310
  • (11) 94247-4419
  • Das 08:00 às 18:00
  • Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44
    Pacaembu - SP

Apoio

Edwards

Especialidades

  • Anticoagulação
  • Cardiologia Intervencionista
  • Casos Clínicos
  • Cirurgia Cardíaca
  • Diagnóstico e Tratamento
  • Endocardite e Febre Reumática
  • Estenose Aórtica
  • Estenose Mitral
  • INOCA/MINOCA e Anomalia
  • Insuficiência Aórtica
  • Insuficiência Mitral
  • Tricúspide
  • 5 minutos em valvopatias

Páginas

  • Início
  • O Projeto
  • Corpo Editorial
  • Contato

Séries

  • Fundamentos em Cinecoronariografia
  • Fundamentos em Doenças Valvares
  • Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica

Redes Sociais

  • Facebook
  • Spotify
  • Instagram
  • Youtube
  • X

Acompanhe

  • Podcast
  • Eventos

Portal Triple I

O Triple I, de InCor Innovation in Intervention, é uma plataforma institucional para discussão científica em intervenção em cardiopatia estrutural e todas as inovações em que o corpo clínico está envolvido!

Informações

  • (11) 2661-5310
  • (11) 94247-4419
  • Das 08:00 às 18:00
  • Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44, Pacaembu - SP

Apoio

 

Páginas

  • Início
  • O Projeto
  • Corpo Editorial
  • Contato

Vídeos

  • Troca da valva aórtica em pacientes com doença renal crônica
  • Substituição da válvula aórtica transcateter em válvulas bioprotéticas transcateter com falha

Especialidades

  • Anticoagulação
  • Cardiologia Intervencionista
  • Casos Clínicos
  • Cirurgia Cardíaca
  • Diagnóstico e Tratamento
  • Endocardite e Febre Reumática
  • Estenose Aórtica
  • Estenose Mitral
  • INOCA/MINOCA e Anomalia
  • Insuficiência Aórtica
  • Insuficiência Mitral
  • Tricúspide
  • 5 minutos em valvopatias

2025 © Copyright - Portal Triple I by Agência Webgui
Uma nova solução para artérias coronárias de grande calibreO Triple I - InCor Innovation in Intervention
Scroll to top

Este site usa cookies para análises, personalização e publicidade. Reveja a nossa política de cookies para saber mais. Ao continuar a navegar, concorda com a nossa utilização de cookies.

AceitarPolítica de Cookies

Cookie and Privacy Settings



How we use cookies

We may request cookies to be set on your device. We use cookies to let us know when you visit our websites, how you interact with us, to enrich your user experience, and to customize your relationship with our website.

Click on the different category headings to find out more. You can also change some of your preferences. Note that blocking some types of cookies may impact your experience on our websites and the services we are able to offer.

Essential Website Cookies

These cookies are strictly necessary to provide you with services available through our website and to use some of its features.

Because these cookies are strictly necessary to deliver the website, refusing them will have impact how our site functions. You always can block or delete cookies by changing your browser settings and force blocking all cookies on this website. But this will always prompt you to accept/refuse cookies when revisiting our site.

We fully respect if you want to refuse cookies but to avoid asking you again and again kindly allow us to store a cookie for that. You are free to opt out any time or opt in for other cookies to get a better experience. If you refuse cookies we will remove all set cookies in our domain.

We provide you with a list of stored cookies on your computer in our domain so you can check what we stored. Due to security reasons we are not able to show or modify cookies from other domains. You can check these in your browser security settings.

Google Analytics Cookies

These cookies collect information that is used either in aggregate form to help us understand how our website is being used or how effective our marketing campaigns are, or to help us customize our website and application for you in order to enhance your experience.

If you do not want that we track your visit to our site you can disable tracking in your browser here:

Other external services

We also use different external services like Google Webfonts, Google Maps, and external Video providers. Since these providers may collect personal data like your IP address we allow you to block them here. Please be aware that this might heavily reduce the functionality and appearance of our site. Changes will take effect once you reload the page.

Google Webfont Settings:

Google Map Settings:

Google reCaptcha Settings:

Vimeo and Youtube video embeds:

Other cookies

The following cookies are also needed - You can choose if you want to allow them:

Privacy Policy

You can read about our cookies and privacy settings in detail on our Privacy Policy Page.

Política de privacidade
Aceitar Ocultar apenas notificação