Como fazer a investigação da DAC crônica no consultório? No 6º episódio da série Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica, a Dra. Luhanda Monti explica como realizar o diagnóstico e quais são os índices e métodos mais atuais.
https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2025/04/Template-Triple-i-Banner-site-3.png500985Jessicahttps://triplei.com.br/wp-content/uploads/2023/06/logo-1.pngJessica2025-04-11 11:51:542025-04-11 11:51:54Fundamentos em Síndrome Coronária Crônica – Episódio 6: investigação da doença no consultório
No novo episódio do Podcast Triple I, Dr. Renato Nemoto explica a classificação, as principais etiologias e a fisiopatologia da insuficiência mitral. Ouça agora.
O conteúdo faz parte da nossa série “Fundamentos em Doenças Valvares – tudo o que você precisa saber sobre Insuficiência Mitral”, que já está com aulas disponíveis aqui no site!
https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2024/10/Aula-01-Insuficiencia-Mitral-etiologia-e-fisiopatologia.png500985Jessicahttps://triplei.com.br/wp-content/uploads/2023/06/logo-1.pngJessica2024-10-01 16:44:262025-01-01 09:46:02Aula 01 – Insuficiência Mitral: etiologia e fisiopatologia
A insuficiência mitral pode ser primária, causada por alterações estruturais das válvulas, cordas tendíneas ou músculos papilares, ou secundária, devido à dilatação atrial ou ventricular.
Etiologia
A insuficiência mitral (IM) é dividida em:
– Primária: quando o problema ocorre nas cúspides, cordoalhas tendíneas, músculos papilares e/ou anel valvar, sendo as principais etiologias o prolapso mitral, doença reumática e degenerativa (MAC – mitral anullus calcification).
– Secundária: decorrente da dilatação atrial e/ou ventricular
A classificação de Carpentier divide as principais causas de IM primária e secundária, como vemos a seguir.
1) Na IM primária:
– Tipo I: apresenta movimentação e posição normais das cúspides, sendo a regurgitação decorrente de uma perfuração nos folhetos, na maioria das vezes secundária a uma endocardite infecciosa.
– Tipo II: ocorre por movimento excessivo dos folhetos, sendo o protótipo o prolapso mitral. É uma degeneração mixomatosa das cúspides, com excesso de tecido em um ou mais escalopes das cúspides, ocasionando uma alteração de conformação e movimentação em direção ao átrio esquerdo. As cordoalhas em geral são alongadas, e o anel mais dilatado do que o normal. Quando essa cúspide fica instável, pela ruptura de cordoalhas tendíneas, e ocorre o deslocamento da ponta do folheto em direção ao átrio esquerdo, temos o flail, uma forma mais avançada do prolapso mitral. Quando a degeneração mixomatosa atinge vários segmentos, temos a doença de Barlow, com vários segmentos redundantes, gerando uma válvula por vezes completamente distorcida.
– Tipo IIIA: há uma restrição de mobilidade dos folhetos tanto na sístole quanto na diástole. Ocorre na doença reumática, pela distorção dos folhetos e aparato valvar gerada pelo acometimento reumático, e também na doença degenerativa (calcífica), que quando acomete o anel mitral, é denominada MAC.
2) Na IM secundária:
– Tipo I: envolve a IM atrial, quando a regurgitação é secundária à dilatação do átrio esquerdo (principalmente pela fibrilação atrial) ou pela dilatação ventricular secundária a uma cardiomiopatia não-isquêmica.
– Tipo IIIB: é a IM secundária à dilatação ventricular secundária à miocardiopatia isquêmica.
Outras causas de IM incluem alterações congênitas, como o cleft, e medicamentosa (ergotamina, bromocriptina, cabergolina).
Fisiopatologia
Na IM, o fluxo de sangue que vai do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo na sístole causa uma sobrecarga de volume para o ventrículo esquerdo, átrio esquerdo, capilares pulmonares e assim por diante. Para manter a complacência e acomodar cada vez mais volume, há um aumento dos sarcômeros, ocasionando aumento dos diâmetros do ventrículo esquerdo e, com a evolução, hipertrofia excêntrica. Esse aumento do ventrículo esquerdo inicialmente mantém a fração de ejeção preservada, mas à medida que a doença progride, a tensão na parede do ventrículo esquerdo aumenta, a pós-carga aumenta, e a contratilidade reduz, causando queda na fração de ejeção.
O átrio esquerdo terá um aumento do seu diâmetro e volume, para aumentar a complacência e redução das pressões pulmonares. Com a progressão da doença e consequente congestão retrógrada, há aumento da pressão arterial pulmonar, podendo causar disfunção das câmaras direitas e insuficiência tricúspide em fases mais avançadas.
Hoje começamos mais uma série de conteúdos especiais: Fundamentos em Doenças Valvares – tudo o que você precisa saber sobre Insuficiência Mitral.
Vamos trazer até você tópicos diversos abordando todos os aspectos referentes a essa valvopatia. Neste primeiro vídeo, Dr. Renato Nemoto fala sobre a etiologia e a fisiopatologia da condição.
Em breve, traremos mais temas sobre o assunto – acompanhe!
https://triplei.com.br/wp-content/uploads/2024/08/Etiologia-e-Fisiopatologia-da-Insuficiencia-Mitral.png500985Jessicahttps://triplei.com.br/wp-content/uploads/2023/06/logo-1.pngJessica2024-08-09 13:03:292025-04-04 10:39:26Fundamentos em Doenças Valvares – tudo o que você precisa saber sobre insuficiência mitral – Episódio 1: etiologia e fisiopatologia
Este site usa cookies para análises, personalização e publicidade.
Reveja a nossa política de cookies para saber mais. Ao continuar a navegar, concorda com a nossa utilização de cookies.
We may request cookies to be set on your device. We use cookies to let us know when you visit our websites, how you interact with us, to enrich your user experience, and to customize your relationship with our website.
Click on the different category headings to find out more. You can also change some of your preferences. Note that blocking some types of cookies may impact your experience on our websites and the services we are able to offer.
Essential Website Cookies
These cookies are strictly necessary to provide you with services available through our website and to use some of its features.
Because these cookies are strictly necessary to deliver the website, refusing them will have impact how our site functions. You always can block or delete cookies by changing your browser settings and force blocking all cookies on this website. But this will always prompt you to accept/refuse cookies when revisiting our site.
We fully respect if you want to refuse cookies but to avoid asking you again and again kindly allow us to store a cookie for that. You are free to opt out any time or opt in for other cookies to get a better experience. If you refuse cookies we will remove all set cookies in our domain.
We provide you with a list of stored cookies on your computer in our domain so you can check what we stored. Due to security reasons we are not able to show or modify cookies from other domains. You can check these in your browser security settings.
Google Analytics Cookies
These cookies collect information that is used either in aggregate form to help us understand how our website is being used or how effective our marketing campaigns are, or to help us customize our website and application for you in order to enhance your experience.
If you do not want that we track your visit to our site you can disable tracking in your browser here:
Other external services
We also use different external services like Google Webfonts, Google Maps, and external Video providers. Since these providers may collect personal data like your IP address we allow you to block them here. Please be aware that this might heavily reduce the functionality and appearance of our site. Changes will take effect once you reload the page.
Google Webfont Settings:
Google Map Settings:
Google reCaptcha Settings:
Vimeo and Youtube video embeds:
Other cookies
The following cookies are also needed - You can choose if you want to allow them:
Privacy Policy
You can read about our cookies and privacy settings in detail on our Privacy Policy Page.